segunda-feira, 1 de agosto de 2011

“E se insisto não é por chatice, 
               ou mesmo por acreditar que haverá paz mundial, 
mas sim que pode existir paz entre a gente. 
(…) Você é sincero comigo? Eu sou com você. (…) 
             E não que eu não me importasse com sua chateação, 
                     pois o que lhe desagrada me desagrada também 
                     e sei que isso é uma falha minha, 
               mas eu digo o que penso pra não pesar dentro, 
porque quando as coisas estão fora elas são mais fáceis de lidar. 
         Se ficarem dentro, acumulam, 
           acaba sendo esnobadas e assim esquecidas,
              mas o inconsciente não esquece, 
                 ele algum dia vem e perturba. 
Você pode ter a oportunidade de conhecer minha alma como mais ninguém teve a chance ou o desprazer de conhecer. 
De você não tive vergonha de ser fraca, 
covarde, de mostrar meus medos, 
meus erros, muito menos meu desespero por não te ter mais.
  Você sabe sobre o meu desprezo e minha indiferença, 
    mas conhece o coração mole e dócil que tenho. 
      E confesso que realmente não sou a mesma pessoa com meus pais ou com os outros, eu só consegui ser eu mesma com você.” 

Tati Bernardi

terça-feira, 31 de maio de 2011

Às vezes acho que eu sou meio louca, não completamente, mas o suficiente.

           Não precisa ter medo, sei disfarçar.

Essa minha mania de transformar tudo em texto só complica às coisas. 
        Eu fico imaginando, criando sentimentos que nunca existiram para que as pessoas simplesmente concordem comigo.   
         Eu não sei estar errada.  Quando estou, faço que errem também.
Não, não queira ser como eu.  
            De vez em quando queima e sufoca.
            Gosto músicas que ninguém escuta.  
  De unha descascada e bochechas vermelhas. 
De barba feita barba grande, e mãos na cintura. Amo sentir frio. 
      Sinto saudade de tudo e de todos, principalmente, de quem não merece.
                       Minha melhor companhia é a saudade. 
           Quando estou com ela, pessoas que já se foram, voltam.
Perco a hora toda hora.  
                  Mas, estou sempre lá. 
                                    E por aqui.
           Goste que me admirem, não que achem graça de mim. 
    Pessoas idiotas me dão dor de cabeça. 
        Deixo sinais enquanto falo. Eu acredito no amor. E na paixão.  
     Sou sensível e ao mesmo tempo forte. 
     Choro, acho graça e fico nervosa, tudo em menos de um minuto,  
           ou ao mesmo tempo, em um segundo.

Minha vida flui como essa crônica. Frases sem sentido e fora de ordem, que quando se juntam, formam um parágrafo. E o final? Meus finais são sempre confusos. Sem porque, nem pra que, apenas acabam. Fim.

quinta-feira, 31 de março de 2011

 
“Ninguém tem a sua boca fofa, a sua pele macia, o seu abraço quente. 
                 Ninguém é você e ninguém me basta tanto quanto você.
          Ninguém tem o seu jeito de me olhar. De falar meu nome. 
                     Ninguém tem esse cheiro. Ninguém me faz rir como você. 
Ninguém nunca me viu chorar com a alma tão aberta, com a cara tão pálida e o coração tão pequeno. 
Não consigo ser tão eu como quando estou com você. 
Você me conhece, sem pudores, sem grana e até sem unha.              
             Você conhece meu melhor e agüenta o meu pior. 
                            Você é tão eu que eu penso que é meu. 
                                Depois de você, os outros são os outros e só.  
              Você vale qualquer mudança de planos. 
                Você merece que eu tire férias só pra dormir e acordar do seu lado. 
Pra te ter suado. 
                 Você me leva pra lua, ida e volta em cinco segundos. 
                                Você me tira do ar, me deixa no chão.
                    E você é essa pessoa do bem. Esse coração enorme. 
      Pra quem eu nunca conseguiria mentir porque você lê meus pensamentos no fundo dos meus olhos.
                      Você é o que faz tudo valer a pena. 
                         Você compensa qualquer esforço. 
                    Você vale o risco. 
                                   Me desafia. Me faz ir atrás.
                      Ir além.
                                        Ir mais longe e querer mais.
                                             Você me apaixona. 
                                          Me arranca pedaços. 
                      Me deixa de boca aberta.
                                         De coração na mão. 
                       Você é o que me faz levantar da cama de manhã cedo. 
             Você é que me faz precisar de mais 36 horas no meu dia. 
         Você me devolve a vontade de viver quando eu penso que tudo acabou.
                                     Você me tira de casa de madrugada. 
                     Você faz meu coração bater mais forte.
                                      Você me faz querer viver até o fim.
                         Você é o que me move. E agora eu quero patentear isso.
                             Quero meus direitos autorais.
Dá pra fazer várias cópias de você e espalhar pela cidade pra toda hora que eu precisar? 
            Dá pra parar de mexer no seu computador pra eu ficar só te olhando? 
Dá pra ficar mais tempo me explicando qualquer coisa em que eu não vá prestar atenção porque sua boca se mexe tão suave que eu tenho vontade de mexer meu corpo inteiro junto com ela?
   Dá pra me olhar por mais um segundo (ou dois, se eu sobreviver ao primeiro)? Dá pra parar de ser tão tudo de bom pra eu conseguir achar graça em mais alguém? 

      Dá pra ser só meu até o fim?”

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Foi tudo muito inédito. Todo este recomeço. O assunto começou com o meu descabelamento e com pura desconversa. Por telefone, gritei e chorei. Por MSN, teclei, chorei e chorei prestes a esmurrar o monitor. Você me surpreendeu, dizendo que podiamos recomeçar. Me senti tão preenchida denovo. Fiquei muito eufórica, e substantivo derivado de felicidade não conseguia demonstrar o que eu estava sentindo. E puta que pariu, reparei que eu sou completamente louca por você. E me lembrei de antes de ontem, que, ficamos de mãos dadas, deitados em uma grama verdinha, a beira de um imenso lago e um céu azul-anil para cobri- nos. Mas em meio de tudo isso, o meu coração estava batendo bem forte, como antigamente, gritando e pulando no meu peito, feito a euforia de uma criança diante de um doce. Sabia que ia acontecer algo especial. E eu pensava, sintia e queria mais e mais você. E pensei:
"Não quero viver sem suas mãos por perto. Não sei aprender isso." Gosto das suas mãos nas minhas, das suas mãos tomando conta de mim. 
É que esse meu amor inédito parece que nasceu junto comigo.”

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Eu achei que já havia passado, eu achei que já era hora de virar a pagina, ou ate trocar de livro. Mas hoje, me bastaram algumas horas ao seu lado, pra perceber que nada mudou! Eu que apenas tenho conseguido disfarçar mais (pelo menos). Mas a pessoa que eu mais queria convencer da minha vitória era eu mesma. E veja só, ainda não foi dessa vez! Vc ainda está dentro, e me parece que conseguiu um lugar mto seu. E que não pensa em sair de lá tão cedo. Fique se quiser, apenas mereça!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

“Não permita que eu me apegue e faça planos, não me deixe crer no que não há verdade. Vá antes de borrar minha maquiagem, ferir minha coragem, antes que eu jogue meus instintos de sobrevivência definitivamente pela janela do prédio como se não me importassem mais sentimentos próprios. Não provoque meus medos, não confunda meu discernimento e não destrua meu equilíbrio.                                               Apenas vá.”


(Autor Desconhecido)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

            
“Você me olhou como uma criança que é pega fazendo arte e eu te amei loucamente.
             (…) Eu tinha motivos reais, palpáveis e óbvios para te amar.  
               Você é bonito, seu abraço é quente, seu sorriso tem mil      quilômetros               iluminados, 
          seu humor me faria rir 100 encarnações e você é bom em tudo, 
          mesmo não querendo ser bom em nada. 
          (…) Amava seus erros assim como amava os acertos, porque o que eu amava, 
enfim,
                               era você.” 




                                                             (Tati Bernardi)

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